As esquadrias são componentes das edificações, que ligam e integram os espaços e as pessoas. Cada ambiente de uma edificação possui uma função que, consequentemente, exige diferenciadas tipologias de esquadrias. (Naida D’Ávila)
No início da civilização humana, a moradia, em seu primeiro estágio, caracterizava-se por possuir uma pequena abertura, preenchido por um elemento, em madeira, denominado de porta, que propiciava a entrada e saída de seus moradores. No segundo estágio de moradia do ser humano – cabanas ou choças – as habitações apresentam o surgimento de uma pequena abertura para entrada de luz, caracterizando as primeiras janelas.
Nos demais estágios de habitação, as esquadrias consolidaram-se como componentes básicos das edificações residenciais.
O termo esquadrias é geralmente utilizado para designar janelas e portas.
Em síntese, denomina-se esquadria o elemento de vedação usado no fechamento de vãos que propicia a circulação de pessoas, luz (caráter de luminosidade e térmico) e ar (caráter térmico).
São exemplos de esquadrias: portas e janelas, telas, alçapões, brises, grades, portões, cobogós, entre outros.
Em síntese, as esquadrias devem apresentar: estanqueidade à água e ao ar (devem proteger o ambiente contra o calor, frio e infiltrações); resistência suficiente para se manter intacta no transporte, execução em obra, resistir a agentes atmosféricos; resistência ao vento; e por fim, comportamento acústico, a fim de reduzir a propagação sonora originada do ambiente externo.
As esquadrias podem ser divididas em diferentes formas, de acordo com o tipo de material.
Hoje em dia temos diferentes materiais que são usados como esquadrias, como o alumínio, o metal, o PVC, a madeira e vidro.