“Não entendo quem tem medo dos vãos livres. O espaço faz parte da arquitetura!”
– Oscar Niemeyer –
Seja para a integração dos ambientes, para passagem ou apenas para abrilhantar a estética do projeto, os vãos livres estão se tornando cada vez mais comuns entre os projetos!
Vão livre é a distancia entre os pontos de apoio (pilares) de uma cobertura.
Esta opção racionaliza o numero de pilares usando de características que o torna peculiar em cada projeto conferindo identidade e singularidade, coisas que todo arquiteto ama!
A solução se torna mais bela e engenhosa por combinar materiais e técnicas capazes de vencer os diversos esforços aplicados ao sistema estrutural.
Para bons resultados em vãos livres existem diferentes soluções estruturais como pilares e vigas mais robustas; sistemas diferentes de lajes, como a nervurada (laje composta por vigas “T” em uma ou duas direções); estrutura metálica; separar a estrutura d fechamento com pilares para “dentro” da parede externa da edificação; entre outras.
Claro que este conceito deve ser bem alinhado desde os primeiros traços na criação do projeto.
Para os locais de passagem, geralmente vem acompanhado de esquadrias e fechamentos em vidro, dando maior integração entre os ambientes, seja eles interno ou externo. Nesta opção, as esquadrias de PVC se destacam pela versatilidade, segurança e conforto que só o PVC pode oferecer.
Já em locais que não são necessariamente de passagem, os vão livres servem para a entrada de luz, as vezes acompanhados por um sistema de vidro fixo, ou não, dependendo da situação. Também podem ser necessários para a qualidade do projeto, auxiliando na estética de maneira singular.
Cabe aqui a ressalva de que os vãos livres não são exclusividade da engenharia moderna. Um bom exemplo disso é o Panteão de Roma, o maior vão livre de uma cúpula no mundo, com 43,3 metros, construído há quase 2 mil anos, na Itália.
Confira alguns exemplos de vãos livres: